segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Joseph Szabo (1944 - )




Rineke Dijkstra (1959 - )

Francis Bacon

“Não há beleza perfeita que não contenha algo de estranho nas suas proporções.”

Fergus Greer

Bruce Davidson


Mario Cravo Neto (1947 - )


Daniel Blaufuks III


Daniel Blaufuks II



Daniel Blaufuks (1963 - )




Bill Brandt (1905-1984)







Andreas H. Bitesnich IV


Andreas H. Bitesnich III




Andreas H. Bitesnich II


Andreas H. Bitesnich (1964 - )




domingo, 20 de janeiro de 2008

Helmut Newton (1920 - 2004)

Projecto II

O conceito de intimidade é vasto e complexo. O seu significado e percepção variam inevitavelmente de pessoa para pessoa. Podemos falar de intimidade física ou emocional, intelectual ou espiritual, podemos torná-la mais ou menos explícita e a forma como cada um de nós a vive, sente, identifica ou retrata depende de questões educacionais, culturais e, acima de tudo, muito pessoais. A formação deste conceito é em si um acto que deriva da nossa personalidade e de todo um percurso de vida, aprendizagem e de referências que estabelecemos ao longo do tempo. É por isto que, neste 2º projecto, não me quero cingir a nada de muito específico nem estabelecer fronteiras na abordagem a um tema tão rico “em forma e conteúdo”. Pelo contrário, o que pretendo é – através de uma abordagem de natureza autoral e editorial – explorar os diferentes sub-temas propostos pelos docentes (“corpo e sexualidade”, “relacionamentos” e “emoções”), com o intuito de “captar a intimidade” segundo diferentes pontos de vista. Sendo um tema amplamente retratado nas mais variadas expressões artísticas, vou procurar ser abrangente e, à luz de uma abordagem que não deixa de ser pessoal, fazer deste blog “um testemunho” de como a Intimidade se pode manifestar de acordo com diferentes perspectivas.

Lost in Translation

So much is told without saying a word...

Como as imagens falam por si... como os gestos, olhares, toques e toda a envolvente denunciam a cumplicidade (e Intimidade!) que os une, sem ser necessário recorrer a uma única palavra. Tanta mensagem implícita mas ainda assim tão evidente... Fantástico este filme de Sofia Coppola.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Auto-retrato


Durmo ou não? Passam juntas em minha alma
Coisas da alma e da vida em confusão,
Nesta mistura atribulada e calma
Em que não sei se durmo ou não.

Sou dois seres e duas consciências
Como dois homens indo braço-dado.
Sonolento revolvo omnisciências,
Turbulentamente estagnado.

Mas, lento, vago, emerjo de meu dois.
Disperto. Enfim: sou um, na realidade.
Espreguiço-me. Estou bem... Porquê depois,
De quê, esta vaga saudade?

(Fernando Pessoa)